Segundo especialistas a partir de ferramentas
mentais é possível ampliar o poder de memorização e afugentar o fantasma do esquecimento.
Conheça 5 técnicas úteis para quem deseja espantar o fantasma do esquecimento e ativar o poder
1 - Do geral para o específico: contexto,
análise e síntese
Ao estudar um tema com a
finalidade de fixá-lo na memória, o caminho percorrido deve ser do geral para o
específico, segundo Lima. As generalidades dão o contexto que permite um
entendimento mais claro da evolução do conceito em questão.
Em seguida, cabe ao interessado em memorizar aquele assunto
proceder a uma análise. “Fazer anotações durante uma aula, por exemplo, é
analisar aquele conceito”, diz Lima. E, por fim, a síntese é a atitude final
para evitar o esquecimento. “Sintetizar é fazer a revisão, reler as anotações e
organizar melhor o conteúdo”,diz Lima.
A união das três etapas é o que reforça o poder de memorização do
conceito. Lima explica: Contexto sem análise não passa de informações vagas.
Contexto e análise sem síntese não passam de conhecimentos condenados ao rápido
esquecimento. Síntese sem análises e sem contexto é um dado inútil no cérebro,
que você não saberá para que serve”.
2 – Siglas
A síntese é o gatilho de memória
para recuperar o conceito analisado e contextualizado. É a ferramenta mental
que você vai utilizar para lembrar. E uma das formas sugeridas pelos dois
especialistas é elaborar siglas com as palavras chave do conteúdo a ser
lembrado.
No livro “Como passei em 15 concursos”, Lima dá,
entre outros, o exemplo da sigla ViLISP. A sigla é a ferramenta para acessar na
memória os direitos previstos no caput 5º da Constituição federal: Vida,
Liberdade, Igualdade, Segurança e Propriedade.
3 - Sintetizar é criar frases ou
histórias “malucas” que, pelo caráter inusitado, são mais fáceis de lembrar
e atuam como gatilho para recuperação dos conceitos a ela associados.
Renato Alves, no Livro “Faça Seu Cérebro Trabalhar por Você”,
sugere a técnica de associação de palavras. “Fica mais simples memorizar a
sequência de informações”, diz ele. Ao associar uma palavra a cada um dos
conceitos, o passo seguinte é montar uma frase ou sequência de frases usando as
palavras associadas sequencialmente.
Lima também sugere as “frases malucas” como gatilho de memória.
Por exemplo, para os estudantes de Direito Penal memorizarem as finalidades da
pena de condenado, é possível montar uma frase maluca: “a pena transforma o
condenado em um Saci PeReRê. A palavra Pererê traz as letras iniciais das
finalidades da pena: prevenir novas condutas delituosas; retribuir (ao mal do
crime o mal da pena), reintegrar o condenado à
4 -Ensine
para lembrar mais
Explicar o que você aprendeu a
outra pessoa é também uma maneira de memorizar o conteúdo, propõe Alves.
“Imagine-se ou tente dar uma aula. Se conseguir citar todos os detalhes e
cobrir todo o assunto, significa que a memória foi consolidada, e o que você
aprendeu será lembrado por muito tempo”, escreve o autor.
A tática é eficiente porque ao tentar explicar o que acabou de
aprender as conexões de neurônios se expandem e o conteúdo é gravado por mais
tempo, na memória de médio prazo. “E com algumas revisões, por um longo
período”, indica Alves.
5 - A
força da visualização
A força da visualização também é uma aliada da memória, de acordo
com Alves. É possível usar o próprio corpo e gestos para envolver, o que Alves
chama de memória sinestésica. Ele dá um exemplo para memorizar uma receita.
Cada ingrediente é associado a um gesto direcionado a uma parte do
corpo. Para memorizar, o autor sugere que a pessoa faça o gesto. E para
resgatar na memória a atitude é ir conferindo qual gesto era associado a cada
parte do corpo para se recordar do ingrediente em questão.
Fonte: http://exame.abril.com.br
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